terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal

Um pausa nos contos para as congratulações de Boas Festas...

Desejo a todos o leitores um Natal delicioso e um 2009 de realizAÇÕES!
Abraços

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Acordamos juntos mais uma manhã, e voltei pra casa. O R. é minha inspiração, um tesão em mim (e eu nele!), uma delícia de companhia e amante, mas ele não é minha vida. E eu tinha algumas coisas pendentes. As festas de fim de ano estavam chegando e tinha que me organizar com os presentes e com a viagem pra minha cidade natal. Com a correria do fim do semestre passei uns dois meses sem visitar ninguém da família (saudade). Sem contar que as festas de Natal sempre passo em Garanhuns, junto com toda a família, pais, irmãos, tias e tios, sem esquecer, é claro, dos primos. O beijo e a paixão repentina por aquele moreno sarado (de tantos posts anteriores) me deixaram inebriada, não posso negar; mas também não posso esquecer que não assumimos nenhum compromisso e dificilmente assumiríamos, a profissão dele exige, e a minha diversão ordena: nada de laços! E os meus primos são os 'meninos' (modo de dizer, o mais novo tem a minha idade) mais bonitos daquele interior, além de sarados e deliciosos eles têm amigos que arrancam suspiros com aquele jeitão 'matuto' (como dizemos aqui, rs). Então, não precisava de nenhum compromisso, aliás, só de um, com os meus desejos...
Depois de tudo pronto; peguei a estrada... e em algumas horas já estava em casa. Todos estavam reunidos na casa da fazenda e depois de matar a saudade com os pais e os irmãos, vi o quanto meus primos tinham 'crescido', minhas primas estavam bem também, mas o meninos estavam muito bem. O Rogério, o mais velho, beirava os 30 e só pensava em diversão; moreno, alto, olhos claros, super sarado e simpático, tinha qualquer mulher que quisesse, era a inspiração dos mais novos, rs. O Arthur, Flávinho e o Zé eram o trio 'parada dura', lindos, o Arthur era o mais novo, tinha a minha idade, o Flávio, era irmão do Rogério (Gerinho), e seguia na mesma linha que o irmão; o Zé tinha um jeitão de menino e era o irmão mais velho do Arthur, estava concluindo a faculdade de Engenharia e estava a cada dia mais gostoso. Comprimentando-os e ouvindo as novidades, avaliei bem a 'família' e imaginei logo um ménage; eu, no meio daqueles meninos saborosos...
- Nossa prima, você está a cada ano melhor - o Arthur me rodopiou e assobiou, me roubando um sorriso encabulado
- Concordo com o Arthur - Flavinho falou e o Zé concordou com a cabeça e um sorriso. O Gerinho apenas me olhava, e nossos olhares se encontravam um no outro, ele tinha sido minha paixão quando éramos (bem) mais novos, e até rolaram alguns beijinhos, mas nada além, ele me dispensou, me achava nova demais... Os anos passam, as coisas mudam, mas o Natal é sempre festa!

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Agradecimentos

Mais uma vez obrigada as Meninas Maldosas por mais um selinho, o Prêmio Dardos. Obrigada!


Aviso:

Caso não volte antes das festas, Feliz Natal a todos!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008


Perdi os sentidos. Perdi a noção do tempo. Me perdi nos lábios do R. Foi como se o mundo tivesse parado ao redor de nós e mais um dia eu perdi a hora de ir para casa. Parece que os lábios dele eram tudo que precisa a partir de então...
Nos beijavamos hora como um casal de recem-casados, apaixonados; hora como um casal de amantes enlouquecidos, selvagem. Os lábios dele tinham gosto de... 'não sei o que', mas era o único gosto que eu estava disposta a sentir. A cama voltou a nos abraçar e nos abraçamos por longas horas, aos beijos e só beijos. A noite já estava chegando e não foi difícil ver a lua que brilhava na janela, ficamos abraçados, silenciosos e quietos durante algum tempo. De súbito, me sentei na cama, o R. me olhou surpreso:
- O que foi? - ele perguntou
- O que está acontecendo?
- Como assim?
- Conosco... tudo isso. O beijo, os beijos ne? - o interroguei
- Você não gostou? - ele me olhou fundo nos meus olhos, minha resposta era mais que uma avaliação
- Gostei - respondi, ele sorriu - mas não entendi, pensei que...
- Shhh - ele me pediu pra calar - não fala mais nada, só fica comigo esta noite!
Percebi que a partir de agora era muito mais que sexo, desejo ou tesão. Estavamos apaixonados. Conscientes, mas completamente apaixonados. Nua, deitei sobre seu corpo, ele ajeitou meus cabelos, me acariciou o rosto e nos beijamos novamente. Ele sabia que eu ficaria ali o tempo que ele quisesse (enquanto eu também quisesse). Deslizei minha lingua por seus lábios, e o queixo em seguida, mordi; ele gemeu. Me apertou contra seu corpo enquanto me beijava o pescoço... desci beijando-o todo o corpo, peito, barriga, até chegar ao seu membro, rijo desde muito tempo. O R. tinha um controle incrível, a experiência da profissão o tornou um 'senhor do prazer'. Chupei a cabecinha do seu cacete, quente e latente, delicioso. Olhei fixamente para ele enquanto subia e descia com minha boca no seu pau cada vez mais duro. Ele olhava, gemia, se contorcia...
- Aaah... gostosa! Continua! - mandava aos urros e sussurros
Eu nada dizia, apenas não tirava meus olhos dos seus, chupava todo o membro, da cabeça a base, sentia a corpo dele tremer, me olhava enlouquecido e eu já estava louca por vê-lo com tanto tesão. Seus olhos saltavam de desejo e prazer, e eu não parava com os movimentos, de cima a baixo eu sentia todo o seu gosto... Ele suspirava, gemia, urrava! Tão logo eu estava intensamente lambuzada com seu gozo.